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Violonista e compositor francano Iuri Bittar lança música ‘Três Colinas’ em homenagem aos 200 anos de Franca

Na obra inédita, um choro instrumental, o músico e seu violão resgatam a musicalidade da região com a sonoridade das violas caipiras tradicionais na cultura da música sertaneja raiz

29/11/2024 11h28 Atualizada há 2 meses
Por: Redação Fonte: Com assessoria de imprensa
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O violonista, compositor, produtor musical e professor Iuri Bittar, francano radicado do Rio de Janeiro (RJ), lançou ontem (28) em todas as plataformas de streaming - seu novo single “Três Colinas”, em homenagem à Franca. A música, com muito suingue e brasilidade, é um presente de aniversário para a sua cidade natal, que comemora 200 anos de história. Com participação especial do violonista e maestro carioca Paulo Aragão, o choro instrumental mescla o chorinho com a sonoridade das violas caipiras, instrumentos tradicionais na cultura da música sertaneja raiz da região. 

“Tenho uma ligação muito forte com a minha cidade. Quando a gente escolhe ser artista sabe que o mundo é o destino, mas as lembranças e as raízes do nosso chão permanecem sólidas. Fui criado num ambiente familiar muito acolhedor e musical, então tudo que faço na música traz um pouco de Franca. O título da obra faz referência ao relevo marcante que virou marca registrada da cidade e, a data escolhida para o lançamento, é uma forma de presentear, mesmo à distância, minha terra natal pelos seus 200 anos de história”, diz Iuri Bittar, que se prepara para lançar o segundo álbum no primeiro semestre de 2025, seguido de turnês no Japão e EUA.

Iuri Bittar é violonista, compositor, produtor musical e professor. Há 20 anos se dedica ao estudo do violão, especialmente do choro e do samba. Desde 2012 integra o corpo docente da Escola Portátil de Música e do Instituto Casa do Choro (Rio de Janeiro), referências internacionais no ensino e na pesquisa musical, por meio da linguagem do choro. Atua como violonista nos grupos Samba da Ouvidor, Jequitibá do Samba, Regional Nacional e Quarteto Urubatan. 

Com a chancela de nomes como Yamandu Costa, Guinga e Maurício Carrilho, o músico lançou em 2022 seu primeiro álbum solo de violão “Alma Brasileira - Iuri Bittar interpreta Nazareth e Radamés”, pelo prestigiado selo Biscoito Fino. O disco traz arranjos inéditos para obras de Ernesto Nazareth e Radamés Gnattali, além de contar com as participações de Vicente Paschoal, Paulo Aragão e João Camarero. 

Em sua carreira, Iuri atuou ao lado de importantes nomes da música brasileira como Paulinho da Viola, Paulo César Pinheiro, Pedro Amorim, Luciana Rabello, Monarco, Paulão 7 Cordas, Nelson Sargento, Nei Lopes, Áurea Martins, Teresa Cristina, entre outros. 

Com direção musical de Ricardo Dias e participação de Paulo Aragão no violão 8 cordas, a faixa “Três Colinas” - que estará presente no novo disco - apresenta a influência do chorinho, evidenciada pelos ponteados virtuosos dos violões, e o resultado é uma mistura repleta de suingue e brasilidade. 
“Sou muito ligado à música brasileira, MPB, samba, forró, chorinho, mas sempre tive muito apreço e respeito pela música caipira raiz que, para mim, é a expressão mais genuína da música da nossa região. Busquei a sonoridade que remete às violas caipiras e misturei com o choro, gênero musical pelo qual sou apaixonado desde a primeira vez que escutei. Brinco que essa mistura virou um ‘tango caipira’, pois uniu elementos do tango brasileiro de Ernesto Nazareth e João Pernambuco com a música caipira. Acho que o resultado ficou interessante e espero que os francanos apreciem”, explica Iuri, que ainda revela uma curiosidade sobre a composição.

Obra dedicada ao primo

Além de homenagear a cidade, o músico dedicou a obra a um ilustre francano: seu primo Pablo Costa, que foi jogador de basquete e, nos últimos anos, “desempenhou com excelência” a função de primeiro assistente do técnico Helinho à frente do “multicampeão” Sesi Franca Basquete.
“Minha família sempre foi muito importante para mim, me apoiou desde o início da minha trajetória, e a gente sabe que nem sempre é assim quando a gente escolhe a vida de artista. Quando fiz essa música, o Pablo, que sempre foi como um irmão, estava em um momento muito especial na comissão técnica do time, reconduzindo o nome de Franca novamente ao topo do basquete nacional. Dedicar a ele foi um gesto de carinho a uma pessoa especial, em nome de todos os francanos da minha querida cidade”, diz Iuri.

O músico Iuri Bittar

Iuri Bittar é violonista, compositor, produtor musical e professor. Há 20 anos se dedica ao estudo do violão, especialmente do choro e do samba. Desde 2012 integra o corpo docente da Escola Portátil de Música e do Instituto Casa do Choro (Rio de Janeiro), referências internacionais no ensino e na pesquisa musical, por meio da linguagem do choro. Atua como violonista nos grupos Samba da Ouvidor, Jequitibá do Samba, Regional Nacional e Quarteto Urubatan. 
Como compositor, tem sambas, valsa e choro premiados. Atuou como professor de violão em importantes festivais de música nacionais e internacionais. Atuou ao lado de importantes nomes da música brasileira, como Paulinho da Viola, Paulo César Pinheiro, Pedro Amorim, Luciana Rabello, Monarco, Paulão 7 Cordas, Nelson Sargento, Nei Lopes, Áurea Martins, Teresa Cristina, entre outros. 

Com a chancela de nomes como Yamandu Costa, Guinga e Maurício Carrilho, Iuri Bittar lançou em julho de 2022 seu primeiro álbum solo de violão intitulado "Alma Brasileira - Iuri Bittar interpreta Nazareth e Radamés". O álbum foi lançado pelo prestigiado selo Biscoito Fino, e traz arranjos inéditos para obras de Ernesto Nazareth e Radamés Gnattali, além de contar com as participações de Vicente Paschoal, Paulo Aragão e João Camarero.
Em outubro de 2022, após lançar o álbum no Rio de Janeiro, Iuri Bittar levou o espetáculo “Alma Brasileira” para a Europa, realizando shows em Lisboa, Porto, Roma e Madri. Em 2023, Bittar recebeu convites para realizar shows e workshops nos EUA, Chile, França e Itália. Em abril de 2024, foi cocriador, curador e produtor do evento “Sessões do Fim do Mundo”, na Patagônia Chilena, que teve Yamandu Costa como artista convidado. 

Atualmente Iuri Bittar se prepara para entrar em estúdio e gravar seu novo trabalho fonográfico, que será lançado no primeiro semestre de 2025. Para o mesmo ano, Iuri Bittar se prepara para turnês no Japão e EUA.

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