O apresentador de TV negro Muncie Daniels é injustamente acusado de assassinar o líder de um grupo que prega a supremacia da raça branca e possui milhões de seguidores nos EUA. Todas as provas o incriminam, mas Muncie está disposto a provar sua inocência, contando apenas com a ajuda de sua família e de seus antigos amigos do bairro periférico em que foi criado.
O enredo aborda com maestria a questão racial americana, onde a existência de grupos neonazistas e antifascistas é naturalmente aceita e, com a explosão das redes sociais, seus líderes se tornaram potenciais formadores
de opinião.
Durante a epopeia para descobrir quem foi o autor do homicídio do qual é acusado, Muncie esbarra em questões muito mais relevantes e descobre que a morte do líder supremacista foi apenas a ponta de um novelo que, se for puxado, envolve altos figurões da indústria, da economia e do governo, que usam a palavra dos influenciadores para mudar o resultado de eleições e angariar bilhões de dólares para seus próprios bolsos.
O tema é extremamente contemporâneo e o roteiro aborda de maneira muito inteligente como a criação e divulgação de falsas notícias pode trazer consequências impensáveis. O próprio Muncie viu sua vida e carreira desmoronarem em questão de horas pelas falsas notícias que foram divulgadas a seu respeito. Primeiro, apedrejam, depois conferem se o motivo do apedrejamento foi legítimo.
Ao final, fica uma pergunta no ar: a verdade vale a pena?
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