Em um futuro não muito longínquo, o mundo está enfrentando uma escassez de alimentos, pragas e desastres naturais que, segundo os cientistas, serão irreversíveis. Em segredo, a NASA desenvolveu um programa que procura outro planeta habitável para a continuidade da raça humana. Para a colheita de dados mais concretos, o ex-piloto Cooper é recrutado para conduzir três cientistas até os planetas mais promissores quanto à sua possível habitabilidade.
O roteiro, escrito a quatro mãos pelo perfeccionista diretor Christopher Nolan e seu irmão Jonathan, não traz apenas uma nova ficção científica espacial.
Em suas quase três horas de exibição, constrói os personagens tão perfeitamente que temos a sensação de conhecê-los como amigos.
As teorias científicas apresentadas, compostas de buracos de minhoca, anomalias gravitacionais e dimensões espaciais, apesar de extremamente complexas, são verdadeiras e explicadas aos espectadores de forma natural e didática. O modo como a teoria da relatividade de Einstein, por exemplo, foi construída é simplesmente inesquecível.
Os aspectos técnicos merecem um comentário à parte. A ausência de som no vácuo do espaço é muito bem explorada, permeando silenciosas explosões com uma sensível trilha sonora. Já a montagem, no terço final do filme, com cortes abruptos entre a perigosa situação dos astronautas e os personagens que permaneceram em terra firme é de tirar o fôlego.
Um filme grandioso que já merece figurar como obra-prima em qualquer lista sobre os melhores do cinema.
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