Em “Guerra Civil”, Wagner Moura dá um passo importante para se firmar em Hollywood

O astro brasileiro Wagner Moura é o co-protagonista, ao lado de Kirsten Dunst, deste drama de guerra muito bem recebido pelo público.

Na estória, após algumas decisões impopulares do presidente, os EUA enfrentam uma insurreição, com alguns estados-membros lutando pela sua independência. Os dois astros interpretam jornalistas de guerra, ele, um repórter e ela, uma fotógrafa, que decidem viajar até Washington, D.C., na companhia de um veterano jornalista e uma fotógrafa novata, para obter uma entrevista exclusiva com o presidente, antes da derrocada de seu governo.

Durante o trajeto até a capital, o filme caminha para ser um road movie que mostra com muita realidade os perigos da profissão dos personagens principais, que acompanham de perto os combates entre as guerrilhas armadas dos cidadãos descontentes e o exército americano, colocando suas vidas em risco em prol da matéria de suas vidas.

Além disso, considerando a atual polarização política reinante no mundo, não é apenas um retrato de batalhas armadas, mas promove uma reflexão sobre os rumos da democracia, racismo e xenofobia.

Com este papel, Wagner Moura dá um passo importante para se firmar na indústria do cinema hollywoodiana, entregando  uma forte atuação.

Depois de Tropa de Elite, que desbravou as fronteiras tupiniquins, Moura participou da ficção científica Elysium, ao lado de Matt Damon e Jodie Foster, personificou o traficante Pablo Escobar na série Narcos, conseguindo uma indicação ao Globo de Ouro, e foi o responsável pela voz original da Morte na animação O Gato de Botas 2.

Com o destaque de Guerra Civil, tem tudo para se tornar o mais recente ator brasileiro a fazer uma carreira de sucesso em Hollywood.