Acontece Drama

Uma prisão é a personagem principal de “O Mauritano”

Baseado em fatos reais, filme pode ser encontrado no catálogo do Prime Vídeo

24/01/2025 14h47 Atualizada há 2 semanas
Por: Redação
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A base militar americana de Guantánamo existe há mais de um século. Está localizada no litoral de ilha de Cuba (???), rival político histórico estadunidense, que paga um aluguel anual religiosamente, dinheiro que o regime castrista se recusa a sacar há décadas. Logo após os ataques de 11 de setembro, passou a receber prisioneiros considerados terroristas pelo governo Bush.

É neste local que se passa a dramática história real de um dos primeiros prisioneiros do lugar, retratada sem meias palavras neste filme.

Mohamedou Slahi foi convidado pela polícia de seu país natal - a Mauritânia - para o que seria um breve depoimento e não mais retornou a seu lar por anos.

Suspeito de terrorismo e de ter sido o responsável por recrutar vários participantes dos ataques às Torres Gêmeas, foi levado para Guantánamo no início de 2002. A única prova contra ele seria um telefonema recebido de uma linha registrada em nome de Osama Bin Laden.

Cerca de três anos depois, sem ter sido indiciado ou acusado formalmente de qualquer crime, sua situação chamou a atenção da advogada Nancy Hollander, vivida nas telas por Jodie Foster em um papel que lhe rendeu um Globo de Ouro, que dedicou toda sua energia livrá-lo do cárcere.

A partir daí, em um tom quase documental, vemos uma verdadeira guerra da defensora para ter acesso ao processo e aos depoimentos de seu cliente. Então, baseia sua defesa exclusivamente nas cartas que recebe do detento que, aliás, sofre com a “censura” do departamento prisional, já que nada entra ou sai de lá sem passar pelo crivo dos analistas, que excluem trechos considerados “perigosos” pelos militares.

Até o próprio promotor militar designado para o julgamento não está muito à vontade com as provas colhidas e os meios não muito convencionais em que se deu a sua obtenção.

O trabalho de fotografia do filme merece um aparte: nas cenas do cárcere, a proporção da tela é alterada da padrão widescreen para a antiga 4:3, dando um aspecto mais apertado e claustrofóbico à imagem. 

Durante a leitura das milhares páginas do processo, a auxiliar da Dra. Hollander acha uma confissão assinada por Slahi, ao que prontamente responde a experiente causídica: “Não se pode ganhar um caso se não acreditar em seu cliente”.

E a batalha legal continua, até um comovente e infindável epílogo.

 

Confira o trailer:

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Rogério Peterossi
Sobre Rogério Peterossi
Rogério Peterossi, patrocinense acolhido por Araraquara, filho de José Eimard de Andrade Freitas e Nilda Peterossi, funcionário público, apaixonado por filmes, que gosta de comentar sobre tudo o que assiste.
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