O mundo corporativo está cada vez mais exigente na contratação de profissionais para seu corpo de colaboradores, que devem se encaixar em determinados valores, princípios e filosofia empresarial.
Neste filme, assistimos à última etapa de um inusitado processo seletivo de uma portentosa e misteriosa empresa.
Logo na abertura, percebemos que as fases anteriores do certame foram bem cansativas e exigentes. Os oito candidatos que se classificaram se preparam para iniciar a última etapa do processo, aprontando-se formalmente e alguns, inclusive, até apresentam pequenos ferimentos.
Mal sabem eles o que os espera!
A seguir, os remanescentes são levados a uma sala de paredes escuras, sem janelas, com oito cadeiras e carteiras escolares e o selecionador explica as regras da seleção, quais sejam, o processo consiste em responder uma única pergunta e obedecer a apenas três regras: não falar com ele ou com o segurança que se encontra à porta da sala, não estragar a folha da prova e não sair da sala durante os 80 minutos da avaliação.
Claro e simples, correto?
Não é bem assim.
Na folha da prova está escrito apenas CANDIDATO e o numeral de um a oito para cada um deles. Nada mais. Qual pergunta deve ser respondida?
A partir daí, começa uma batalha intelectual entre os candidatos, que representam cada qual um gênero, raça e origem étnica diferente. Eles sequer possuem nomes, são identificados por suas características físicas, Negro, Branco, Loira, Morena…
Dirigido pelo estreante Stuart Hazeldine, com um elenco de atores desconhecidos e ambientado em um único cenário, o roteiro consegue segurar a tensão e o suspense com vários embates psicológicos entre os personagens que tentam fazer prevalecer o seu ponto de vista e convencer os demais colegas de sala que sua perspectiva seria a correta, sem infringir as regras do certame.
Um filme curtinho, com tempo de duração pouco superior ao do processo seletivo, que culmina em um final surpreendente.
Confira o trailer:
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