Amanhã é dia de colorir os pés. A Apae de Patrocínio Paulista realiza, nesta sexta-feira, 21, o Dia de Conscientização da Síndrome de Down, que visa conscientizar a população sobre inclusão de pessoas com a síndrome, que somam cerca de 300 mil brasileiros. A Apae de Patrocínio atende 16 deles, nas áreas de educação, saúde e assistência. Para participar da campanha, a instituição pede para que as pessoas publiquem fotos usando meias coloridas. O FATO e a Apae vão publicar fotos de patrocinenses que aderirem à campanha em suas redes sociais e marcar o @apaepatrociniopaulista.
Marcela de Fátima Naves dos Reis, coordenadora do Centro Dia e da Unidade Referenciada da Apae explica que a data é celebrada em todo o mundo, assim como a campanha de uso das meias. “É um dia de conscientização da Síndrome de Down, que agora a gente chama de Trissomia do 21. É um dia de conscientização sobre a inclusão, para a gente falar sobre as barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam na sociedade, sobre preconceitos e capacitismo.”
O uso da meia, além de despertar a atenção de outras pessoas, se dá pelo fato de a vestimenta lembrar o formato dos cromossomos, estrutura que identifica a síndrome. A data escolhida para celebrar o dia de inclusão também é relacionada aos cromossomos. A pessoa com a síndrome nasce com um cromossomo a mais no par 21. Por isso, o Dia Internacional da Síndrome de Down nesta data, três cromossomos no que seria o par 21. “Por isso trazer as meias pra chamar a atenção das pessoas, para que elas perguntem o porquê das meias e a gente poder abrir espaço pra poder falar sobre a Trissomia do 21”, diz Marcela.
A coordenadora comenta também a mudança de termos de “Síndrome de Down” para “Trissomia 21”. Segundo ela, objetivo é a acabar com estereótipos. “Por conta dos estereótipos que as pessoas com a trissomia do 21 enfrentam. É o Down, o Downzinho, né? E as pessoas esquecem que são pessoas lembram só da deficiência.”
Ela comenta que a ação é importante para fazer as pessoas refletirem. “Pra gente pensar num mundo mais inclusivo precisamos refletir sobre as nossas ações, sobre as nossas as nossas ideias. Para a gente poder pensar que a gente precisa de um mundo que pense no coletivo e que as diferenças também são importantes.”
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