A Prefeitura de Patrocínio Paulista deu início ao processo que irá oferecer o serviço de transporte para pessoas que precisem de atendimento, cujas características não se enquadrem no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e que não têm como se dirigirem à Santa Casa. O serviço, que está sendo chamado informalmente de “Uberlância”, deverá funcionar 24 horas por dia. Um veículo, com motorista, ficará à disponibilidade da Santa Casa, que ficará responsável pelo atendimento dos pedidos.
A convocação de quatro candidatos aprovados e classificados no último processo seletivo para o cargo de motoristas foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial do Município. Os candidatos têm até terça-feira (3) para a apresentação da documentação. Ainda não há data definida para o início das operações, mas a secretária de Saúde do município, Fabiana Figueiredo, diz que o objetivo é que comece em breve. “A previsão é o mais rápido possível. Finalizando o processo seletivo nós já vamos dar entrada na contratação e já começa o funcionamento.”
Ainda na quinta-feira, o prefeito Mário Marcelo (PSD) anunciou em suas redes sociais o processo para colocar o serviço 24 horas por dia para atendimento da população. Segundo o prefeito, foi feito todo um estudo de impacto financeiro e de viabilidade jurídica para a oferta do serviço. A falta de ambulâncias ou veículos para pacientes que precisem de atendimento, principalmente à noite e durante a madrugada, tem causado uma série de reclamações na população, embora o serviço não seja uma obrigação da Prefeitura, salvo em casos atendidos pelo Samu (veja quadro) ou de atendimentos não realizados no município, que seguem protocolos federais próprios. Mesmo assim, há pelo menos 15 anos, segundo pessoas ouvidas pelo FATO, o serviço era realizado de maneira informal no município.
Fabiana pontua que o serviço atende à um pedido da população, mas ressalta a importância do bom senso no acionamento, visto que não é possível atender a todos que utilizam o hospital e que a ideia é atender a uma demanda que realmente precise do serviço. “A gente tem que ter um bom senso nessas ligações, porque é um transporte que tem que ser levado à sério. A gente tem que pegar informações e saber como proceder com a população, principalmente casos como febre ou uma dor precordial (no peito) que não se enquadre no caso do Samu. A gente espera que a população tenha um bom senso e trate da melhor forma possível esse transporte.”
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