“Acompanhante Perfeita”: uma história de amor meio diferente

Iris (Sophie Thatcher, de Herege) e Josh (Jack Quaid, de The Boys) formam um casal perfeito. Se conheceram em um mercado e, ao se entreolharem, foi amor à primeira vista.

Em um final de semana, viajam para a casa de campo de um casal de amigos. O que deveria ser um idílico passeio tranquilo entre casais, se transforma abruptamente após Iris ser assediada pelo dono da mansão e, em um ato impensado, o assassinar impiedosamente.

A partir deste momento, uma grande mudança na trama é revelada e transforma totalmente o rumo da história.

O que começou como um romance de novela, com toques divertidos, vira de cabeça pra baixo e ruma para um suspense bastante tenso, fora da casinha, um jogo de caça e caçador, sem deixar de lado a veia cômica do roteiro. Um personagem essencial que está sempre presente e se mostra fundamental na trama é o uso da tecnologia. O carro de Josh é autônomo e dirige sozinho, a casa de campo, apesar de isolada, é completamente automatizada e a grande reviravolta do filme tem tudo a ver com o tema.

A experiência de assistir o filme sem saber muito mais além disso faz a diferença. O próprio trailer mostra demais, portanto, vejam por conta e risco. Depois dos trágicos acontecimentos, sobra uma crítica nada sutil aos relacionamentos entre os humanos e sua dependência tecnológica. Há algum tempo, essa dependência poderia ser classificada como uma obra de ficção científica, mas, hoje em dia, soa mais real do que nunca, feliz ou infelizmente.

Confira o trailer: